A RDA e o controle de autoridade de nome pessoal

um estudo nas Bibliotecas da UFMG

Autores

DOI:

https://doi.org/10.60144/v5i.2024.111

Palavras-chave:

Catalogação, Controle de autoridade, Autoridade de nome pessoal, AACR2, RDA

Resumo

Este trabalho apresenta uma síntese da pesquisa de mestrado intitulada: O Controle de Autoridade e a contribuição da RDA, cujo objetivo foi identificar as contribuições mais significativas da Resource Description and Access – RDA, para maior consistência no controle de autoridade de nome de pessoa local. Com abordagem qualitativa, de natureza exploratória e descritiva, utilizou-se de um estudo de caso como estratégia de investigação. Elaborou-se a caracterização das regras para registros de autoridade do Anglo-American Cataloging Rules – second edition - AACR2R e da RDA, baseada na literatura, e realizou-se um experimento de catalogação, constituído da criação e implementação de registros de autoridade de pessoas, com o uso alternado das duas normas, em uma amostra formada por 95 pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais. Identificou-se as características essenciais da RDA para registros de autoridade de nome pessoal e delineou-se premissas para uma possível implantação da RDA no Sistema de Bibliotecas da UFMG, a partir dos registros de autoridade de nome local. Concluiu-se que um registro de autoridade de nome, em RDA, pode ser um registro mais rico e consistente, por incluir atributos específicos aos nomes, trazendo maiores contribuições para os catálogos de bibliotecas, inclusive das universitárias, onde ocorrem os primeiros registros bibliográficos e de autoridade dos pesquisadores.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ASSUMPÇÃO, Fabrício S. Controle de autoridade: definições, processo e componentes. Londrina: ABECIN, 2012. 122 p.

AVRAM. Henriette D. Authority control and its place. Journal of Academic Librarianship, Ann Arbor, n 9, p. 331-335, jan. 1984. Disponível em: https://eric.ed.gov/?id=EJ293593. Acesso em: 23 dez. 2023.

BAEZA-YATES, R.; RIBEIRO-NETO, Berthier. Modern information retrieval. 2. ed. New York: ACM Press; Harlow: Addison-Wesley, 2011. 913 p. ISBN 9780321416919.

BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2002. Trad. de Luís Antero Reta e Augusto Pinheiro. 225[7].

BOZZARELLI, O. Authoritycontrol:teorie, applicazioni e prospettivedisviluppo. 2004. 129f. Tesi (Teoria e tecnichedellacatalogazione e dellaclassificazione) Universitàdi Roma La Sapienza.

BUIZZA, Pino. Bibliographic control and authority control from Paris Principles to the present. Cataloging & Classification Quarterly, New York, v. 38, n. 34, p. 117-133, 2004. Dispnível em: https://doi.org/10.1300/J104v38n03_11. Acesso em: 23 dez. 2023.

CÓDIGO de catalogação angloamericano. 2. ed. rev. 2002. Trad. de FEBAB. São Paulo: FEBAB, 2004. 1 v. (várias paginações).

IFLA. Functional Requirements for Authority Data: a conceptual model: Working Group on Functional Requirements and Numbering of Authority Records (FRANAR) IFLA, 2013. 54 p

IFLA. Functional requirements for bibliographic records: final report Study Group on the Functional Requirements Bibliographic Records. München: Saur, 1998 (UBCIM public. N. S.,v. 19)

IFLA.Declaração dos Princípios Internacionais de Catalogação. 2009. Disponível em: http://www.ifla.org/files/cataloguing/icp/icp_2009pt. pdf. Acesso em: 21 dez. 2023.

LANCASTER, F. W. Avaliação de serviços de bibliotecas. Brasília: Briquet de Lemos, 1996.

LIBRARY OF CONGRESS. MARC datos de autoridad:edición Concisa 2006. Washington, DC. 2008. Disponível em: https://www.loc.gov/marc/authority/ecadspa.html. Acesso em: 21 dez. 2023.

MARAIS, Hester. Authority control in an academic library consortium using a union catalogue maintained by a Central Office for Authority Control. 2004. 310 p. Thesis (Doc of Literature and Philosophy) Information Science, University of South Africa, 2004.

MARCONI, Marina A.; LAKATOS, Eva M. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 311p.

MEY, Eliane Serrão Alves; SILVEIRA, Naira Christofoletti. Catalogação no Plural. Brasília: Briquet de Lemos, 2009. 217 p.

MORENO, . P. O modelo conceitual FRBR: discussões recentes e um olhar sobre as tarefas do usuário. Encontros Bibli: revista eletrônica de biblioteconomia e ciência da informação, Florianóplois, v. 14, n. 27, p. 47–68, 2009. DOI: 10.5007/1518-2924.2009v14n27p47. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/view/1518-2924.2009v14n27p47. Acesso em: 21 dez. 2023.

OLIVER, Chris. Introdução à RDA: um guia básico. Trad. de Antônio Agenor Briquet de Lemos Brasília: Briquet de Lemos, 2011. 153 p.

RDA TOOLKIT Online. Disponível em: https://access.rdatoolkit.org/. Acesso em: 21 dez. 2023.

RIBEIRO, Antônia M. de C. Memória. RDA Recurso Descrição e Acesso versus AACR2 Código de catalogação anglo Americano segunda edição. Brasília: Ed. Três, 2018. 383 p.

RIVA, Pat; LE BOEUF, Patrick; ŽUMER, Maja. IFLA Library Reference Model: um modelo conceitual para a informação Bibliográfica. Den Haag, Netherlands: IFLA, 2017. 106 p.

SALGADO, Denise Mancera; SILVA, José Fernando Modesto da. AACR2 x RDA: breves reflexões acerca dos registros de autoridade. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA, DOCUMENTAÇÃO E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, Florianópolis, 2013. Anais do CBBD. 2013. Disponível em: https://portal.febab.org.br/anais/article/view/1374/1375. Acesso em: 21 dez. 2023.

SARACEVIC, T. Ciência da informação: origem, evolução e relações. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 1, n. 1, 2008. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/pci/article/view/22308. Acesso em: 21 dez. 2023.

Downloads

Publicado

2024-01-10

Como Citar

Cruz, I. V. L., & Lourenço, C. de A. . (2024). A RDA e o controle de autoridade de nome pessoal: um estudo nas Bibliotecas da UFMG. Ciência Da Informação Express, 5, 1–21. https://doi.org/10.60144/v5i.2024.111

Edição

Seção

Artigo

Categorias